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O QUE MUDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?
Essa é grande pergunta que vem com a BNCC e suas propostas. Precisamos estar atentos e abertos a uma renovação, a criação e descobertas de novas práticas fundamentadas nas concepções que a Base sugere. São novos olhares que lançamos para a Educação da Infância.
De acordo com a proposta, aponto esses 5 principais pontos de mudança para provocar a reflexão:
- BNCC sugere organização curricular que articula Direitos de Aprendizagem e Campos de Experiências, então, não há como pensar em áreas de conhecimento ou disciplinas. Não há separação de conteúdos, nem práticas interdisciplinares, há práticas intercomplementares.
- Se não há disciplinas, não há aulas. Ninguém pode “dar aulas” para um bebê! Já tinha pensado nisso? Há experiências e vivências que partem de um cotidiano educativo integrado, pensado, organizado e planejado intencionalmente.
- Se ninguém dá aulas na educação infantil, o que acontece, então? Há planejamento de contextos educativos, tempos, ambientes e materiais próprios para as pesquisas das crianças que incluem as práticas cotidianas de atenção e cuidados pessoais.
- Se não há aulas na educação infantil, não há alunos. Temos crianças! Bebês, crianças bem pequenas e pequenas. Meninos e meninas.
- Professores são mediadores. Parceiros nas descobertas, guias amorosos e dedicados, portadores de um respeito profundo pela criança e suas necessidades educativas, físicas e emocionais. Não são sujeitos centralizadores de poder, possuem escuta sensível, olhar atento e cuidadoso, colocam-se ao lado das crianças na busca de descobertas e aprendizagens. É capacitado, preparado e está sempre disposto a aprender.
Esse é o momento de dialogar, refletir e buscar caminhos que ajudem na transformação da Educação Infantil, considerando as especificidades do primeiro segmento da Educação Básica. É hora de marcar esse lugar, de romper com as concepções e práticas engessadas, muitas vezes “importadas” do Ensino Fundamental.
É necessário repensar e rejeitar toda postura pedagógica de rigidez e inflexibilidade na educação infantil e organizar contextos com práticas abertas, fundadas na experiência e na pesquisa das crianças.
É urgente construir com as famílias, com as comunidades e com toda a sociedade um olhar valoroso para a criança, para a escola e para os Professores da Infância. Abrace e divulgue essa ideia!
Vem que eu te ajudo!