BNCC e as 5 principais mudanças na Educação Infantil

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O QUE MUDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

Essa é grande pergunta que vem com a BNCC e suas propostas. Precisamos estar atentos e abertos a uma renovação, a criação e descobertas de novas práticas fundamentadas nas concepções  que a Base sugere. São novos olhares que lançamos para a Educação da Infância.

De acordo com a proposta, aponto esses 5 principais pontos de mudança para provocar a reflexão:

  1. BNCC sugere organização curricular que articula Direitos de Aprendizagem e Campos de Experiências, então, não há como pensar em áreas de conhecimento ou disciplinas. Não há separação de conteúdos, nem práticas interdisciplinares, há práticas intercomplementares.
  2. Se não há disciplinas, não há aulas. Ninguém pode “dar aulas” para um bebê! Já tinha pensado nisso? Há experiências e vivências que partem de um cotidiano educativo integrado, pensado, organizado e planejado intencionalmente.
  3. Se ninguém dá aulas na educação infantil, o que acontece, então? Há planejamento de contextos educativos, tempos, ambientes e materiais próprios para as pesquisas das crianças que incluem as práticas cotidianas de atenção e cuidados pessoais.
  4. Se não há aulas na educação infantil, não há alunos. Temos crianças! Bebês, crianças bem pequenas e pequenas. Meninos e meninas.
  5. Professores são mediadores. Parceiros nas descobertas, guias amorosos e dedicados, portadores de um respeito profundo pela criança e suas necessidades educativas, físicas e emocionais. Não são sujeitos centralizadores de poder, possuem escuta sensível, olhar atento e cuidadoso, colocam-se ao lado das crianças na busca de descobertas e aprendizagens. É capacitado, preparado e está sempre disposto a aprender.

Esse é o momento de dialogar, refletir e buscar caminhos que ajudem na transformação da Educação Infantil, considerando as especificidades do primeiro segmento da Educação Básica. É hora de marcar esse lugar, de romper com as concepções e práticas engessadas, muitas vezes “importadas” do Ensino Fundamental.

É necessário repensar e rejeitar toda postura pedagógica de rigidez e inflexibilidade na educação infantil e organizar contextos com práticas abertas, fundadas na experiência e na pesquisa das crianças.

É urgente construir com as famílias, com as comunidades e com toda a sociedade um olhar valoroso para a criança, para a escola e para os Professores da Infância.  Abrace e divulgue essa ideia!

Vem que eu te ajudo!